quinta-feira, 10 de outubro de 2024

História medicina tradicional chinesa

Na última vez que fui à China, tive oportunidade de ir ver o museu de medicina tradicional chinesa de Shanghai. A visita foi uma viagem fascinante desde os tempos primitivos até aos nossos dias. 


Entrada Faculdade MTC Shanghai
上海中医药大学入口 Shanghai TCM University Entrance

O museu tem literalmente pedaços e documentos da história e evolução da MTC e ao longo do seu percurso  testemunhamos os primeiros registros dos tempos antigos, a sua constante evolução até chegarmos a atualidade e projetando a MTC para os tempos futuros.


 inicio da visita
ao museu 
Imbuído no espírito pensei em partilhar um breve e resumido texto sobre a história da Medicina Tradicional Chinesa (MTC)


A História da Medicina Tradicional Chinesa (MTC) remonta a mais de 2.000 anos, tendo suas origens em tradições e práticas ancestrais que se desenvolveram ao longo dos séculos. Suas raízes filosóficas estão profundamente ligadas ao taoismo, ao confucionismo e ao budismo, e ela busca tratar o corpo humano como parte integral da natureza, priorizando o equilíbrio entre o homem e o meio ambiente. 


“O homem está entre o céu e a terra” - "Huangdi Neijing" (O Clássico Interno do Imperador Amarelo - "Su Wen"capítulo 25)




Origens e Desenvolvimento


1. Período Antigo (Dinastia Zhou - cerca de 1046 a.C. a 256 a.C.):


caracteres antigos

A MTC começou a se formar durante essa época, com base nas observações dos ciclos naturais e suas influências sobre o corpo humano. Textos primitivos como o Huangdi Neijing ("O Clássico Interno do Imperador Amarelo") consolidaram os princípios da medicina chinesa, incluindo conceitos como Yin-Yang (equilíbrio de forças opostas) e os Cinco Elementos (madeira, fogo, terra, metal e água).


Agulhas de osso Neolítico (10000-4000 anos atras) 


2. Dinastia Han (206 a.C. – 220 d.C.):

Nesta dinastia foi uma época de grande consolidação da MTC.

Réplica agulhas de ouro na Dinastia Han
Réplica das 9 agulhas na Dinastia Han
O Shen Nong Ben Cao Jing (神农本草经), ou Clássico de Matéria Médica de Shennong, é um dos textos mais antigos conhecidos sobre medicina herbal chinesa. Tradicionalmente atribuído ao lendário Imperador Shennong (o "Agricultor Divino"), que supostamente viveu por volta de 2800 a.C., este texto é uma obra fundamental na história da Medicina Tradicional Chinesa (MTC).


Registro sistema medico
dinastia zhou Ocidental 


Embora Shennong seja uma figura mítica, acredita-se que o texto foi compilado nesta dinastia. O livro lista e classifica cerca de 365 substâncias medicinais em três categorias, com base nas suas propriedades e efeitos.



Neste período Zhang Zhongjing (张仲景), também conhecido como o "Sábio da Medicina", foi um proeminente médico, no Shanghan Lun,(Tratado sobre Danos por Frio e Doenças Diversas), desenvolveu teorias importantes sobre diagnósticos e tratamento clínico na MTC.




Bastão de moxa

Muitas de suas fórmulas, como o "Gui Zhi Tang" (Decocção de Ramo de Canela), ainda são muito usadas na atualmente e com resultados espetaculares.




Importante também a relevância que a acupuntura e a moxabustão ganharam neste período.




3. Período Medieval (220 d.C. – 907 d.C.):



Nessa fase, a MTC floresceu com a contribuição de médicos como Sun Si Miao, que escreveu grandes obras como o Qian Jin Yao Fang ("Prescrições Valiosas de Mil Peças de Ouro").


Sun Si Miao


Importância 
da Fitoterapia 


No livro, existem mais de 5.300 prescrições médicas para o tratamento de uma ampla gama de doenças. Ele cobre diversas áreas, como farmacologia, dietética, ginecologia, pediatria, cirurgia, além de práticas de acupuntura e moxabustão

SunSimiao chamado de "Rei da Medicina" na história chinesa devido às suas profundas contribuições à medicina, filosofia e ética no tratamento de pacientes, destacando a compaixão e o compromisso com o cuidado médico, conhecidos como o "Juramento de Sun Simiao", que é comparável ao Juramento de Hipócrates no Ocidente.


O desenvolvimento das escolas de acupuntura e da fitoterapia intensificou-se, e a medicina passou a integrar mais práticas, como a meditação e exercícios como o Qi Gong.



4. Dinastias Tang e Song (618 – 1279):


Este período foi considerado uma "era de ouro" para a MTC. A fundação de hospitais públicos e escolas de medicina permitiu a disseminação e formalização da prática médica. Além disso, houve a expansão do conhecimento médico através de viagens e trocas culturais com a Índia, a Pérsia e outras regiões da Ásia.

Durante a dinastia Tang, O governo estabeleceu instituições médicas oficiais, como a Academia Médica Imperial (Taiyi Yuan), onde médicos eram treinados em diversas disciplinas da medicina.

Esq: replicas de paginas do BU YI Li Gong Pao Zhi
Dt: Ben Cao Gang Mu Shi Yi (compendio de matéria médica)


Selo administração local
 de medicina,
dinastia Ming 
Durante o reinado do imperador Gaozong, foi compilada a obra "Tang Bencao" (唐本草), que é uma das farmacopeias mais importantes da MTC. Continha descrições detalhadas de medicamentos à base de plantas e outros elementos terapêuticos.




Continuou a haver avanços n importantes na acupuntura, sendo sistematizada com o uso de meridianos e dos pontos específicos.
Foram desenvolvidos os hospitais e sistemas de saúde pública para a população. 


Na dinastia Song, os avanços continuam, mas com um foco maior na organização do conhecimento médico e no aprimoramento dos tratamentos.
A Escola de Medicina Imperial foi expandida, e a educação médica foi formalizada com currículos específicos, enfatizando a formação rigorosa de médicos.


Nei Jing Tu
Imagem integral do
corpo humano





Compilou se por médicos imperiais o "Canon de Prescrições do Pacífico" (Taiping Shenghui Fang), ela continha milhares de prescrições médicas e receitas para tratar diferentes doenças, organizadas em categorias.
Há avanços na cirurgia e farmacologia: Houve avanços na prática cirúrgica e no desenvolvimento de novas técnicas de farmacopeia. Textos sobre cirurgia começaram a detalhar técnicas para tratar abscessos e fraturas.
A juntar a isto, a invenção da impressão por blocos de madeira possibilitou a disseminação de textos médicos a uma escala nunca antes vista. Deste modo conhecimento médico foi amplamente distribuído e preservado.

Estas dinastías foram fundamentais para a formação do que é hoje a Medicina Tradicional Chinesa, com bases que perduram até aosmdias de hoje.




5. Dinastias Ming e Qing (1368 – 1912):

Durante as dinastias Ming (1368–1644) e Qing (1644–1912), a Medicina Tradicional Chinesa (MTC) continuou a evoluir significativamente, com importantes nomes e obras.
Figura de acupuntura
de Bronze 1744



Fumigador dinastia Ming (1366-1644)


Durante a Dinastia Ming destaca se  Li Shizhen, autor da famosa obra Bencao Gangmu ("Compêndio de Matéria Médica"), uma das mais completas farmacopeias da MTC, e Zhang Jingyue escritor do Jingyue Quanshu ("Obras Completas de Jingyue"), que reforçou teorias sobre o equilíbrio de Yin e Yang.



Ornamento em marfim para
diagnostico ginecológico dinastia Ming 
Já durante a dinastia temos Qing, Wang Qingren que escreveu o Yilin Gaicuo ("Erros na Floresta Médica"), enfatizando a importância da anatomia, e Wu Jutong que contribuiu com o Wenbing Tiaobian ("Tratado Diferenciado de Doenças de Calor"), sobre febres epidêmicas.
Novos avanços na farmacologia, acupuntura e cirurgias foram realizados, e os tratados médicos tornaram-se cada vez mais especializados. 
Também foi durante a Dinastia Qing que a medicina ocidental começou a entrar na China, criando debates e sincretismos entre as tradições médicas.



6. Era Moderna (século XX e XXI):


Agulhas usadas por
YangYongxuan 
(1911-1949)

Com a Revolução Comunista em 1949, a MTC foi oficialmente promovida pelo governo chinês. Na década de 1950, a prática foi padronizada e formalizada nas instituições de saúde. Durante esse período, ocorreu a integração de elementos da medicina ocidental, criando um sistema de saúde híbrido que continua a se expandir até hoje. 


Nomes como Zhang Xichun (1860-1933) que introduziu teorias modernas e promoveu a integração entre MTC e medicina ocidental, e como Zhu Hanzhang que apartir dos anos 1970s desenvolveu a acutomoterapia, combinando princípios da MTC com técnicas cirúrgicas, ajudaram a legitimar a MTC em contextos contemporâneos.



Certificado de
graduação 
em 1937

Como podemos constatar neste breve e muito resumida apresentação da história da MTC,  cada gesto que fazemos em consulta, como a observação da língua e a palpação dos pulsos, cada agulha inserida, cada movimento de tuina feito, cada formula sugerida e prescrita tem um fundamento e percurso de anos e anos de experiência. 





Tecnologia ao serviço da MTC

Nós os profissionais de hoje somos os herdeiros e responsáveis pela continuação, expansão e valorização desta "arte" milenar que tanto e tão bons benefícios trouxe a humanidade.









上次我去中国时,有机会参观了上海的中医药博物馆。这次参观是一段从原始时代到现代的奇妙旅程。

博物馆里展示了中医药历史和发展的各种文物和文献。在整个展览过程中,我们目睹了古代的早期记录,它不断演变,直到今天,展望了中医药的未来。

受此启发,我决定分享一段简短而概括的中医药历史。中医药的历史可以追溯到两千多年前,源于几千年来发展的传统和实践。中医药的哲学根基与道教、儒教和佛教密切相关,旨在将人体视为自然的一部分,强调人与自然环境之间的平衡。

“人居天地之间” ——《黄帝内经》(《素问》第二十五章)

起源与发展

1. 古代时期(周朝,约公元前1046年至公元前256年):

中医药开始在这一时期逐渐成型,基于对自然周期及其对人体影响的观察。像《黄帝内经》这样的早期经典巩固了中医的基本原则,包括阴阳学说(对立力量的平衡)和五行学说(木、火、土、金、水)。

2. 汉朝(公元前206年至公元220年):

这一时期,中医药得到了极大的发展和巩固。

《神农本草经》是最早的中药经典之一,传统上归因于传说中的神农氏(据说生活在约公元前2800年),但实际上此书很可能在汉朝时期编纂。书中列出了365种药物,并根据它们的特性进行分类。

这段时期,张仲景(被誉为“医圣”)撰写的《伤寒论》奠定了重要的诊断和治疗理论,许多方剂如“桂枝汤”至今仍广泛使用,且效果显著。

针灸和艾灸也在这一时期获得了重要的发展。

3. 中世纪时期(公元220年至907年):

在这一时期,中医药繁荣发展,名医如孙思邈撰写了《千金要方》这样的重要著作,其中包含5300多种治疗不同疾病的方剂。他还强调医者的慈悲与责任感,被誉为“药王”,其《大医精诚》被称为中医的“希波克拉底誓言”。

针灸学派和中草药学在这一时期得到了进一步发展,同时融入了冥想和气功等修炼方法。

4. 唐宋时期(618年至1279年):

这个时期被视为中医的“黄金时代”。公共医院和医学院的建立推动了中医的传播与规范化。通过与印度、波斯及亚洲其他地区的文化交流,中医的知识进一步扩展。

唐朝政府设立了太医署等官方医疗机构,培养医生。唐代药典《唐本草》系统地记录了草药及其他药物。

宋代进一步发展了医学教育体系,制定了系统化的医师培训课程。宋朝医学家编纂的《太平圣惠方》是当时最全面的医学书籍之一。

5. 明清时期(1368年至1912年):

在明朝时期,李时珍编撰了《本草纲目》,这是一部完整的中药学典籍。张景岳的《景岳全书》强化了阴阳理论。

清朝时期,王清任的《医林改错》强调了人体解剖学的重要性,吴鞠通的《温病条辨》则探讨了温热病的治疗方法。西方医学开始传入中国,形成了传统与现代医学的交融。

6. 现代时期(20世纪至今):

1949年中华人民共和国成立后,中医药得到了政府的支持,1950年代开始在医疗机构中标准化。中西医结合的医疗体系自此不断发展。

张锡纯等医生通过引入现代医学理论促进了中西医的融合,而朱汉章等人在20世纪70年代开发了结合中医和外科手术技术的针刀医学。

通过这段简短的中医药历史回顾可以看出,我们在诊疗中每一个观察、每一针的施术、每一剂药方的使用,都是几千年经验的积淀。我们今天的医者是这一古老艺术的继承者,肩负着继续弘扬、扩展和珍视它的责任。



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The last time I went to China, I had the opportunity to visit the Traditional Chinese Medicine Museum in Shanghai. The visit was a fascinating journey from primitive times to the present day.

The museum literally contains pieces and documents of the history and evolution of Traditional Chinese Medicine (TCM), and throughout the visit, we witness the earliest records from ancient times, its constant evolution up to the present day, and the projection of TCM into the future.

Inspired by this, I thought of sharing a brief and summarized text about the history of Traditional Chinese Medicine (TCM).


The History of Traditional Chinese Medicine (TCM) dates back over 2,000 years, with its origins in ancient traditions and practices that developed over the centuries. Its philosophical roots are deeply linked to Taoism, Confucianism, and Buddhism, aiming to treat the human body as an integral part of nature, prioritizing the balance between humans and the environment.

"Man is between heaven and earth" - "Huangdi Neijing" (The Yellow Emperor's Inner Canon - "Su Wen" Chapter 25)

Origins and Development


1. Ancient Period (Zhou Dynasty – approx. 1046 B.C. to 256 B.C.):

TCM began to take shape during this period, based on the observation of natural cycles and their influences on the human body. Primitive texts such as the Huangdi Neijing ("The Yellow Emperor's Inner Canon") consolidated the principles of Chinese medicine, including concepts like Yin-Yang (balance of opposing forces) and the Five Elements (wood, fire, earth, metal, and water).


2. Han Dynasty (206 B.C. – 220 A.D.):

This was a period of great consolidation for TCM.

The Shen Nong Ben Cao Jing (神农本草经), or the Shennong's Classic of Materia Medica, is one of the earliest known texts on Chinese herbal medicine. Traditionally attributed to the legendary Emperor Shennong (the "Divine Farmer"), who supposedly lived around 2800 B.C., this text is a fundamental work in the history of Traditional Chinese Medicine (TCM).

Although Shennong is a mythical figure, it is believed that the text was compiled during this dynasty. The book lists and categorizes around 365 medicinal substances based on their properties and effects.

During this period, Zhang Zhongjing (张仲景), also known as the "Sage of Medicine," was a prominent physician. In his Shanghan Lun (Treatise on Cold Damage and Miscellaneous Diseases), he developed important theories on diagnosis and clinical treatment in TCM.

Many of his formulas, such as Gui Zhi Tang (Cinnamon Twig Decoction), are still widely used today with remarkable results.

It was also during this period that acupuncture and moxibustion gained importance.

3. Medieval Period (220 A.D. – 907 A.D.):

During this phase, TCM flourished with contributions from physicians like Sun Simiao, who wrote major works such as Qian Jin Yao Fang ("Prescriptions Worth a Thousand Gold Pieces").

This book contains over 5,300 medical prescriptions for treating a wide range of diseases. It covers various areas such as pharmacology, dietetics, gynecology, pediatrics, surgery, as well as acupuncture and moxibustion practices.

Sun Simiao, known as the "King of Medicine," is revered in Chinese history for his profound contributions to medicine, philosophy, and medical ethics, emphasizing compassion and commitment to patient care. His "Oath of Sun Simiao" is comparable to the Hippocratic Oath in the West.

The development of acupuncture schools and herbal medicine intensified during this period, integrating practices such as meditation and exercises like Qi Gong.

4. Tang and Song Dynasties (618 – 1279):

This period was considered a "golden age" for TCM. The establishment of public hospitals and medical schools allowed the dissemination and formalization of medical practice. Additionally, medical knowledge expanded through travel and cultural exchanges with India, Persia, and other regions of Asia.

During the Tang Dynasty, the government established official medical institutions, such as the Imperial Medical Academy (Taiyi Yuan), where physicians were trained in various disciplines of medicine. During the reign of Emperor Gaozong, the "Tang Bencao" (唐本草) was compiled, which is one of the most important pharmacopeias in TCM. It contained detailed descriptions of plant-based medicines and other therapeutic elements.


The Song Dynasty saw continued advances but with a greater focus on organizing medical knowledge and improving treatments. The Imperial Medical School was expanded, and medical education was formalized with specific curricula, emphasizing rigorous physician training.


5. Ming and Qing Dynasties (1368 – 1912):

During the Ming Dynasty, figures such as Li Shizhen, author of the famous Bencao Gangmu ("Compendium of Materia Medica"), and Zhang Jingyue, who wrote Jingyue Quanshu ("Complete Works of Jingyue"), reinforced theories about Yin-Yang balance.


During the Qing Dynasty, Wang Qingren wrote Yilin Gaicuo ("Correction of Errors in the Forest of Medicine"), emphasizing the importance of anatomy, while Wu Jutong contributed to the Wenbing Tiaobian ("Differentiated Treatise on Epidemic Fevers"). This era also saw the influence of Western medicine, leading to debates and synthesis between the two traditions.


6. Modern Era (20th and 21st Centuries):

With the Communist Revolution in 1949, TCM was officially promoted by the Chinese government. In the 1950s, the practice was standardized and formalized within health institutions, integrating elements of Western medicine to create a hybrid healthcare system that continues to expand today.

Figures like Zhang Xichun (1860-1933), who introduced modern theories and promoted the integration of TCM and Western medicine, and Zhu Hanzhang, who in the 1970s developed acupotomy by combining TCM principles with surgical techniques, helped legitimize TCM in contemporary contexts.

As we can see in this brief and highly summarized presentation of TCM history, every gesture we make in consultations—such as observing the tongue and feeling the pulse,








segunda-feira, 16 de setembro de 2024

Festival da Lua, ou do meio Outono





O Festival da Lua, também conhecido como Festival do Meio Outono, é uma celebração tradicional em vários países da Ásia, em especial na China, e nos países com forte influência da cultura chinesa, no Vietnam é conhecido como Tết Trung Thu.

Acontece no 15º dia do oitavo mês do calendário lunar, quando a lua está cheia e brilhante, geralmente em setembro ou outubro no calendário gregoriano

Ele celebra a colheita e a abundância, simboliza também a união familiar, (numa reunião semelhante à noite de natal). 

Shanghai festival da lua Setembro 2024


As pessoas reúnem-se, trocam bolos de lua, fazem dança do dragão e do tigre, e carregam lanternas sendo que em alguns sítios elas são lançadas para o céu para dar sorte, e ficam a admirar a lua cheia que é um símbolo de plenitude, prosperidade, reencontro e harmonia.

O Festival da Lua tem uma longa história, com origens que remontam a mais de 3.000 anos, quando as pessoas realizavam rituais de adoração à lua durante a dinastia Zhou. Aumentou a sua importância durante a dinastia Tang (618-907 d.C.), e consolidou-se como um dos mais importantes festivais chineses na dinastia Song (960-1279 d.C.).

Há várias teorias para a origem deste festival, uma delas vem na adoração da lua pelos antigos imperadores da China antiga, e que gradualmente se foi espalhando entre a população.
Outra teoria está relacionada com a celebração da colheita do outono. Como o outono é a época da colheita, as pessoas expressam assim a sua alegria e gratidão por uma colheita abundante celebrando este dia.


Existem também lendas e histórias associadas à origem deste festival. A mais conhecida, e a história de Chang'e a voar para a lua. Existem algumas versões diferentes desta lenda mas no essencial Chang'e engoliu um elixir da imortalidade e voou para a lua. Quando as pessoas celebram este Festival e olham para a lua pensam nela.
Livro de lendas chinesas
Segundo a lenda, Hou Yi, um grande arqueiro, derrubou nove dos dez sóis que queimavam a terra, salvando assim humanidade. Como recompensa, recebeu um elixir da imortalidade. O elixir devia ser tomada em dose reduzida caso contrário deixaria o corpo tão leve que o levaria para o céu. Ora, a sua esposa Chang'e acidentalmente engoliu o elixir e voou para o céu, felizmente conseguiu agarrar se e fixar-se na lua. Diz-se que ela mora em um palácio lunar, acompanhada por um coelho de jade, e passa seus dias observando a Terra, com saudades de seu marido. 
Quando Houyi descobriu o que havia acontecido, ficou devastado. Ele não podia seguir Chang'e até a lua, mas ofereceu sua devoção à lua cheia, esperando que a mulher pudesse vê-lo. Em sua memória, organizou uma cerimônia anual para homenagear Chang'e e a lua cheia, na esperança de que sua luz representasse a união perdida deles. As pessoas, comovidas com a devoção de Houyi, começaram a seguir seu exemplo, oferecendo alimentos e bolos à lua como uma forma de venerar Chang'e.
E é desta forma que chegamos a um dia elementos principais desta festa, bolo da lua. Esses bolinhos redondos, que simbolizam a lua cheia, têm origem no desejo de honrar Chang'e e também na ideia de que, assim como a lua, a vida é cíclica e plena. Os bolos geralmente são recheados com pastas de feijão vermelho, sementes de lótus, gemas de ovos de pato salgadas (que lembram a lua) ou outros ingredientes, como frutas e nozes. Durante o festival, é comum presentear amigos e parentes com estes bolinhos em bonitas e elaboradas embalagens, como um gesto de boa sorte e harmonia.

Bolo da Lua

Por tudo isto resta-me desejar um feliz Festival da lua, na companhia daquelas pessoas que lhe são mais queridas.


quinta-feira, 2 de junho de 2022

festival dragon boat

端午节
#dragonboatfestival 
O Festival do Barco do Dragão, também chamado de Festival do Duplo Quinto , pois é celebrado no quinto dia da quinta lua do calendário lunar.  O Festival chinês de Barcos do Dragão é um importante feriado celebrado na China, e um dos com maior história.  Os outros dois feriados de maior importância são o Festival da Lua de Outono e o Ano Novo Chinês.
A origem deste festival de verão gira em torno de um funcionário do governo acadêmico chamado Qu Yuan. Ele era um homem bom e respeitado, mas por causa de difamações de rivais ciumentos, acabou por cair em desgraça na corte do imperador. E incapaz de recuperar o respeito do imperador, em profunda tristeza Qu Yuan atirou se ao rio Mi Lo e morreu afugado. 
Devido a grande admiração por Chu Yuan, as pessoas que viviam ao lado do rio Mi Lo correram para os seus barcos tentando procurá-lo, enquanto lançavam arroz nas águas para apaziguar os dragões do rio. Embora não tenham conseguido encontrar Qu Yuan, esses esforços ainda hoje são comemorados durante o Festival do Barco do Dragão. 
As corridas de barco durante o Festival do Barco do Dragão são costumes tradicionais para tentar resgatar o poeta patriótico Qu Yuan. Qu Yuan se afogou no quinto dia do quinto mês lunar em 277 a.C. Agora lançam folhas de bambu cheias de arroz cozido na água. Portanto, o peixe poderia comer o arroz em vez do poeta herói. Isso mais tarde se transformou no costume de comer bolinhos de arroz. 
 A celebração é um momento de proteção contra o mal e a doença para o resto do ano.
 É feito por diferentes práticas, como pendurar ervas saudáveis na porta da frente, beber concoctions nutritivas e exibir retratos do inimigo do mal, Chung Kuei. Se alguém conseguir suportar um ovo no final exatamente às 12:00, o ano seguinte será um sortudo.
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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

Festival das Lanternas - 元宵節 (Yuánxiāojié)


Com a chegada da primeira lua cheia do calendário lunar, termina a época das comemorações do ano novo Chines. Passaram 15 dias cheios de rituais, superstições, reuniões familiares, muita comida, bebida e músicas típicas, e para terminar temos o Festival das Lanternas, que marca também o retorno da primavera.



Este, é um festival cheio de luz, beleza e encanto, e mais uma vez cheio de particularidades.

Vamos começar pelo princípio, e o princípio leva-nos para mais de 2000 anos atrás, e para o início da dinastia Han (entre 206 a.C e 220 d.C), e para o Imperador Han Mingdi,  grande defensor do budismo no país. Conta a história, que o Imperador ouviu, que alguns monges, no décimo quinto dia do primeiro mês lunar, iluminavam com lanternas os templos, mostrando deste modo respeito ao Buda. Então, ele ordenou que todos os templos, casas e palácios reais acendessem lanternas nessa noite, e gradualmente, passou a ser um costume fazer isso por todo o império.


Mas, há quem diga, que a origem do festival vem do primeiro imperador a unificar a China, Qin Shihuang,  ordenando que as cerimônias fossem realizadas neste dia, como forma de adoração à Tai Yi, o Deus dos Céus, na esperança de receber bênção e graça divina. 

Mais tarde, o Imperador Han Wudi tornou este evento uma celebração oficial, e que durava até o dia seguinte.


Encontrei, ainda, outra versão quanto às suas origens. Segundo esta lenda, nos tempos antigos, uma Garça sagrada azul, desceu dos céus até a terra, mas durante o voo a criatura divina perdeu-se, e os aldeões com medo que ela fosse uma besta feroz mataram-na. O Imperador de Jade, ao saber que a sua criatura favorita tinha sido morta por humanos, ficou extremamente chateado e cheio de raiva. Então, deu ordem ao seu exército para que destruísse a aldeia. Para sorte dos aldeães, a filha do imperador de jade, que era uma deusa graciosa e bondosa, avisou-os das intenções do pai. Com a notícia, entraram em desespero, mas um velho sábio engendrou um plano para se conseguirem salvar, e instruiu que todos pendurassem lanternas vermelhas ao redor das suas casa, e que, ao mesmo tempo soltassem fogo de artifício, simulando deste modo um grande incêndio. Quando o exército do imperador chegou  para destruir a aldeia, viu as luzes, o fumo, ouviu o barulho das explosões, acharam que a vila já estava a arder e voltaram para trás. Desde então, para celebrar a sobrevivência da aldeia perante esta crise, as pessoas acendem lanternas.


Seja qual for a origem, O Festival das Lanternas, ou “元宵節” (Yuánxiāojié), como é chamado em mandarim,  tem grande importância, tal com o seu nome indica, pois ele se relaciona com o primeiro mês do ano (yuán), e com uma palavra chinesa antiga para noite (xiāo), ambas têm grande significado para a cultura chinesa.



Para além de acenderam as lanternas, outros hábitos e rituais são característicos deste festival, como o de se comer yuanxiao, ou tangyuan, que é um pequeno bolinho de massa em forma de bola, feito de farinha de arroz glutinoso ou de farinha de trigo, com recheio dentro e que podem ser cozidos na água, no vapor ou podem ser frito. A forma redonda do bolinho simboliza a união e coesão da família.  Tradicionalmente, o yuanxiao tinha recheios de açúcar, nozes, gergelim, pétalas de rosa, casca de tangerina adoçada, pasta de feijão vermelho, tâmara, pasta de semente de lótus ou frutos secos, mas atualmente, é mais comum terem recheios salgados, com carne picada, legumes ou uma mistura dos dois.

Sendo a China um país muito grande, existem vários tipos de yuanxiao, mas o hábito de comer esses bolinhos recheados, com a família reunida e numa atmosfera alegre, é a parte mais importante deste dia, é como uma superstição para atrair boas energias.


 

As tradicionais lanternas eram grandes e coloridas, eram arredondadas e muitas vezes imitavam a arquitetura chinesa antiga. A estrutura era, geralmente feita de bambu, e depois era coberta com papel colorido ou seda, mas atualmente, as folhas são de plástico e cobrem armações de arame.

Seguindo outra tradição, que remonta da dinastia Song (960-1279), as lanternas têm penduradas ou fixas escritas em papel, com adivinhas ou enigmas, e quem conseguir decifrá-las tem direito a um pequeno presente. É uma atividade interessante, divertida e que permite transmitir sabedoria, o que a torna popular entre todas as classes sociais.

Para além do já falado, realizam-se outras actividades sociais e que variam conforme as diferentes regiões da china, mas o lançar fogo de artifício, fazer a dança do leão e do dragão, ou andar com “pernas de pau” são dos mais habituais.

Os chineses nesta noite, também gostam de apreciar a lua cheia que brilha no céu.

Qualquer motivo é bom para festejar, agora tem mais um, acenda uma lanterna, escreva um enigma, reúna-se com a família e aprecie a Lua.


 

 
















terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

2021 - Ano Boi Metal Yin

 


Ano do boi metal yin



Este será apenas o segundo, de um novo ciclo de 60 anos que se iniciou em 2020.

Por vezes, para crescer algo novo, o que estava instituído tem que cair. O Rato Metal Yang (Gengzi) fez o seu trabalho. Agitou e agita, doeu e dói, mas fez pensar, no que realmente importa, qual o sentido da vida.  Ter ou ser?


Tal como na dialética do  Yin e do Yang, tudo se transforma, um dá origem ao outro, um só existe com o outro, e dentro de um está lá o outro, por isso temos o dever de criar bases, para que  este seja o ciclo da compreensão e do respeito pelas diferenças, integrando-as, de formas a sermos maiores e melhores.


Dito isto, apresento o senhor… ou animal que se segue. O Boi (牛 niu) 


Para alguns mestres, o ano novo chinês começou no dia  3 de fevereiro (lichun 立春 )  com o início da primavera, segundo o calendário lunar. Mas para a maioria a celebração é no dia 12 de fevereiro com a primeira lua nova do ano.


Finalmente chega ao fim o ano do rato metal yang (geng zi), e uma vez mais, se veio a provar, como, um período bastante funesto, conturbado e desafiante.



Desta vez entra em cena o boi. O boi metal yin.

O boi é, na cultura chinesa, um animal valioso. Pelo seu desempenho na agricultura, os bois são considerados trabalhadores árduos, inteligentes, confiáveis, honestos e discretos.  Raramente perdem a paciência, lógicos e muito cumpridores das suas obrigações. Dadas estas características, podem dar bons líderes. 


Tradicionalmente, o Boi de Metal yin traz, avanços na carreira, sucesso nos negócios, prosperidade e bem-estar para todos os signos do zodíaco. A influência do elemento metal (sinônimo de dinheiro) assegura isso. 


Outra característica do boi, é que é considerado o animal com mais sorte, chegando ao ponto de na China, colocarem a sua imagem nas entradas das casas de valores de bolsa. É curioso este facto, porque, também nós associamos a vaca a momentos de pura sorte, a expressão "Granda vaca" é elucidativa disso.

Juntando todas estas características, atrevo-me a dizer que, quem trabalhar de uma forma séria, disciplinada, honesta e dedicada, nas diferentes facetas das suas vidas, a sorte o acompanhará e, o ano será muito gratificante.


Pelo o que já foi dito,  provavelmente estamos perante o animal mais  adequado para lidar com as consequências, que o ano do rato de Geng Zi fez, e ao mesmo tempo, para lançar boas bases para os anos vindouros.


O Boi (niu牛), pelo mitologia oriental, foi o segundo animal a chegar junto do buda. E só não foi o primeiro porque o esperto e audaz rato o deixou para trás, depois de ter aproveitado a sua  boleia. Para quem não conhece ou não se lembra partilho a lenda por detrás do zodíaco chinês. (já mencionada no ano do Galo em 2017).


Assim, segundo reza a lenda, Buda convidou todos os animais da floresta para uma festa de ano novo e prometeu uma surpresa para cada um dos animais que comparecessem, mas para lá chegarem tinham de atravessar um rio, mas esse rio tinha uma corrente fortíssima.

Os primeiros a chegar às margens do rio foram o Rato e o Gato que tinham combinado irem juntos. Como o rio era forte decidiram esperar pelo amanhecer para atravessem o rio. Neste momento a lenda diverge e tem duas versões para os acontecimentos seguintes; uns dizem que o rato acordou mais cedo e ao não chamar o gato levou a que este não chegasse a horas à festa perdendo assim o direito a recompensa; outros dizem que ao acordarem viram o boi e que lhe pediram para ele os levar no dorso evitando deste modo as águas rápidas do rio. O boi gentilmente aceitou levá-los mas, a meio da travessia, o rato empurrou o gato para a água, que com a força da corrente é levado para a margem de origem. Qualquer que seja a versão dos acontecimentos foi por causa deste episódio que nasceu a rivalidade entre estas duas espécies.

Ao chegarem à margem certa, o Rato sendo mais rápido e ágil que o boi correu e chegou primeiro junto ao Buda, logo de seguida chegou o Boi.

Pouco tempo depois e também estando habituado a atravessar o rio, chegou o Tigre.

Para espanto de todos, em quarto chegou o Coelho, que mesmo sem saber nadar foi cheio de astúcia e esperteza saltando de pedra em pedra e navegando por troncos até à outra margem do rio.

O quinto convidado foi o Dragão, que Buda pensava vir a ser o primeiro devido às suas asas o que tornaria fácil para ele atravessar o rio. Mas o bom do Dragão a meio caminho viu uma cidade em apuros e foi ajudá-la e ao chegar junto ao rio reparou nas dificuldades do Coelho em cima do tronco e com um forte bater de asas fez vento para endireitar o tronco na posição correta para que ele pudesse chegar até à margem. E assim justificou seu atraso.O Cavalo chegou em sétimo porque já em terra viu a Cobra e, assustado e com medo dela, deixou-a chegar à sua frente.De seguida, vindo numa jangada à deriva, chegaram cheios de sorte a Cabra (8°),o  Macaco (9°), e Galo (10°). Por fim, chegaram, nadando sem pressa pelas águas frescas do rio, o Cachorro (11°) e o Porco (12°).




Todos os anos existem orientações que estão favorecidas, e em 2021 a direção nordeste sai beneficiada (governante Tai Sui é Yang sui), estando deste modo, em conflito, diretamente com o signo de cabra, e indiretamente com os signos de Boi, dragão e cão.

Continuando a falar de direções, oeste, noroeste e sudeste estão privilegiadas. Na prática, isto quer dizer, que se tem uma secretária virada para alguma destas direções, os seus negócios ou estudos estão mais beneficiados.

Tal como mais favoráveis estão o branco, o amarelo e o verde. Fica a dica, se tiver algum encontro especial ou uma reunião importante, leve uma peça de roupa, de uma destas cores ,e as probabilidades de ter sucesso, aumentam.


Pelas pesquisas que fiz, a maioria dos mestres dizem que os nativos de, Rato, Cabra, Cavalo, Macaco e Porco poderão ser os mais bafejados pela sorte durante a regência do Boi.

O Rato, este ano tem uma energia especial, o que eleva o seu otimismo ao auge, assim os seus ideais e conexões pessoais estarão potenciados ao máximo, este poderá ser uma ano muito importante para ele.


A Cobra, poderá encontrar as respostas,  àquelas questões mais profundas e pessoais que têm vindo a surgir no seu íntimo. E, no momento certo, os seus desejos, se tornaram realidade.  Os nativos Cobra, serão uma inspiração e o amigo certo, para quem estiver perto dele.

O Cavalo, os seus sonhos, as suas aspirações  e os seus contatos pessoais serão essenciais neste ano. Uma energia especial, levará a conseguir pôr em prática todas as suas ideias, e ainda vai conseguir atrair os seus amigos, a o ajudarem nessas empreitadas. Otimismo, autoconfiança e fé nos outros, são os ingredientes necessários para se tornar num cavalo voador.

O Macaco, estará como a cobra, andará numa viagem interior, e vai conseguir encontrar o equilíbrio e o caminho que tanto procura. Ao longo do ano, o seu discernimento ficará cada vez mais aguçado e, as soluções surgiram cada vez mais naturalmente.. Isto também vai ajudar os seus amigos, porque vão procurar os seus sábios e lúcidos conselhos.

O Porco e o dinheiro fluíram. Se quer sair da zona de conforto, este é o momento, sem dúvida este é o ano para recolher os presentes que a vida tem para oferecer.  


Financeiramente, Dragão, Tigre, Coelho e Cabra também terão anos proveitosos.


No amor, mais uma vez será um ano favorável. 

É interessante notar que, 2021 pela astrologia ocidental é regido por Vênus, que está  associado ao amor. Na cosmologia oriental, o Metal Yin também está associado a vênus, convidando a definir, organizar e ou solidificar os caminhos no amor e na forma como nos relacionamos. 

Love is in the air, todos os casamentos e relacionamentos que comecem ou se realizem durante e vigência do boi, estão protegidos… aqueles que estão encalhados podem ter sorte este ano.


Já se sabe que, a coincidência do seu signo com a do  próprio ano, traz sempre desafios acrescidos. Este ano é Boi, e os nativos de Boi, sendo independentes e fortes podem ser muito teimosos… lembre-se disso, e seja mais flexível.


Ao longo do ano, todos os signos podem ter períodos difíceis, mas “apenas”  temos que confiar e deixar fluir o BOI METAL YIN, trabalhar dedicadamente (como o boi), entregarmo-nos de corpo e  alma aos nossos desafios, deixar que a energia do METAL, corte o que não interessa, para no fim, realizar e concretizar todos os nossos objetivos (YIN). 


Happy Niu* year

Feliz ano novo


*Niu = 牛 = boi